CAPÍTULO IV
TREM DE POUSO
Parte 1/2
Parte 1/2
Conceito - O trem de pouso é o conjunto das partes destinadas a apoiar o avião no solo e ainda:
- Amortecer os impactos do pouso;
- Frear o avião;
- Controlar a direção no taxiamento ou manobras no solo;
Existem aviões que operam no meio aquático e outros no meio terrestre. nesse sentido, os aviões classificam-se em hidroaviões (ou hidroplanos), aviões terrestres e aviões anfíbios.
Avião Hidroplano
Imagem 1 |
Avião Terrestre
Imagem 2 |
Avião Anfíbio
Imagem 3 |
Quanto a distância de pouso e decolagem, há três tipos de aviões:
- VTOL (Vertical Take-off and Landing ou Decolagens e Pousos na Vertical)
- STOL (Short Take-off and Landing ou Decolagem e Pous Curtos)
- CTOL (Conventional Take-off and Landing ou Decolagem e Pouso Convencionais)
Quanto a sua mobilidade, o trem de pouso pode ser:
Imagem 6 |
O trem de pouso Retrátil ou Escamoteável é recolhido através de um mecanismo hidráulico ou elétrico, ou então um sistema manual de emergência. Depois de o piloto acionar uma chave ou alavanca para baixar o trem, acende-se uma luz para cada "perna" do trem de pouso, avisando que elas estão baixadas e travadas.
Quanto à disposição das rodas, o trem de pouso pode ser:
Convencional
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Triciclo
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O trem de pouso de mola é o tipo mais simples. Consiste numa lâmina ou tubo de aço flexível que atua como mola. absorvendo o impacto do pouso. porem a mola não amortece o impacto, isto é, não dissipa a energia absorvida.
Em vez disso, ela a devolve ao avião, podendo fazê-lo saltar de volta ao ar. Isso pode ser evitado através de um pouso cuidadoso e suave.
Em alguns aviões, a estrutura do trem de pouso é rígida e articulada. O amortecimento é realizado por grossos aros de borracha. Num pouso, o trem de pouso abre-se para os lados, esticando os aros de borracha e absorvendo o impacto do choque.
os amortecedores de borracha podem também ter a forma de discos ou cordas (denominadas sandows) e estão se tornando obsoletos.
AMORTECEDORES HIDRÁULICOS
O amortecedor hidráulico é construído por uma haste que desliza dentro de um cilindro contendo um fluido oleoso. Esse fluido realiza o amortecimento do impacto e uma mola externa suporta o avião
AMORTECEDORES HIDROPNEUMÁTICOS
Neste amortecedor, que é também chamado óleo-pneumático, o ar ou gás dentro do cilindro é comprimido a uma pressão suficientemente elevada para suportar o peso do avião. Isso elimina a mola e melhora o funcionamento do conjunto.
Os amortecimento através de fluido é bem eficaz e praticamente evita o saldo do avião, mesmo em pouso relativamente mal executados (O famoso "Catrapo")
Na figura abaixo (Imagem 10), convém observar a tesoura, que serve para manter o alinhamento da roda enquanto a haste se recolhe, e o orifício e a agulha (ou um tubo especial chamado tubo-orifício), que restringe o movimento do fluido.
O funcionamento dos amortecedores hidropneumáticos são:
A figura abaixo (Imagem 11) mostra o funcionamento do amortecedor hidropneumático:
CONJUNTO DAS RODAS
Esse conjunto tem finalidade de permitir a rolagem do avião no solo e sua frenagem.
Suas partes constituintes são:
Além dos pneus "com câmara" e "sem câmara", temos ainda pneus de:
Existem três tipos básicos de construção das rodas de aviões, conforme mostra a figura abaixo:
Em vez disso, ela a devolve ao avião, podendo fazê-lo saltar de volta ao ar. Isso pode ser evitado através de um pouso cuidadoso e suave.
Imagem 9 |
Em alguns aviões, a estrutura do trem de pouso é rígida e articulada. O amortecimento é realizado por grossos aros de borracha. Num pouso, o trem de pouso abre-se para os lados, esticando os aros de borracha e absorvendo o impacto do choque.
os amortecedores de borracha podem também ter a forma de discos ou cordas (denominadas sandows) e estão se tornando obsoletos.
AMORTECEDORES HIDRÁULICOS
O amortecedor hidráulico é construído por uma haste que desliza dentro de um cilindro contendo um fluido oleoso. Esse fluido realiza o amortecimento do impacto e uma mola externa suporta o avião
AMORTECEDORES HIDROPNEUMÁTICOS
Neste amortecedor, que é também chamado óleo-pneumático, o ar ou gás dentro do cilindro é comprimido a uma pressão suficientemente elevada para suportar o peso do avião. Isso elimina a mola e melhora o funcionamento do conjunto.
Os amortecimento através de fluido é bem eficaz e praticamente evita o saldo do avião, mesmo em pouso relativamente mal executados (O famoso "Catrapo")
Na figura abaixo (Imagem 10), convém observar a tesoura, que serve para manter o alinhamento da roda enquanto a haste se recolhe, e o orifício e a agulha (ou um tubo especial chamado tubo-orifício), que restringe o movimento do fluido.
Imagem 10 |
O funcionamento dos amortecedores hidropneumáticos são:
- TOQUE - O orifício restringe a passagem do fluido, absorvendo o impacto no momento do toque.
- FIM DE CURSO - O ar está comprimido ao máximo. O orifício está mais fechado tornando o amortecedor meio "duro".
- RETORNO - A pressão do ar provoca o retorno da haste. O orifício restringe o fluxo do fluido , suavizando o retorn da haste, isso evita o saldo d avião.
A figura abaixo (Imagem 11) mostra o funcionamento do amortecedor hidropneumático:
Imagem 11 |
CONJUNTO DAS RODAS
Esse conjunto tem finalidade de permitir a rolagem do avião no solo e sua frenagem.
Suas partes constituintes são:
- Pneu;
- Roda
- Freio;
O pneu é composto por Lonas, Sulgos e Banda de Rodagem. As Lonas formam a sua carcaça resistente, a Banda de rodagem é a superfície desgastável e os sulgos permitem a fuga da água, evitando que o pneu deslize numa pista molhada.
A Câmara de ar fica dentro dos pneus e serve para conter o ar de inflagem. A pressão do ar é suportada pelo pneu e não pela câmara. Existem também os pneus sem câmara, que são suficientemente vedados para evitar a fuga do ar.
Além dos pneus "com câmara" e "sem câmara", temos ainda pneus de:
- "alta pressão" - para pistas pavimentadas e duras;
- "baixa pressão" - para pistas macias como grama e a terra solta;
Existem três tipos básicos de construção das rodas de aviões, conforme mostra a figura abaixo:
Flanges Independentes
Meias-Rodas
Meias-Rodas
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