quarta-feira, 16 de julho de 2014

AERODINÂMICA E TEORIA DE VOO -> Capítulo XV - Decolagem e Pouso



CAPÍTULO 15 

DECOLAGEM E POUSO


Decolagem é a operação em que o avião levanta voo. Ela é feita com potência máxima, para aumentar a aceleração.

Inicialmente, o recuo da hélice é máximo, e também a tração. O avião inicia o movimento e começa a ganhar velocidade.

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Com o aumento da velocidade, o recuo da hélice diminui e também a tração. A velocidade de rotação da hélice aumenta.

Existe ainda a força de atrito dos pneus com o soslo que é tanto maior quando mais rugosa e macia for a pista.

Como exemplo, a grama e a terra macia têm mais atrito do que o asfalto e o concreto.

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Os aviões com trem de pouso convencional precisam erguer a cauda durante a decolagem, a fim de reduzir o ângulo de ataque e o arrasto.

Sem isso, o avião percorreria um comprimento de pista mair e deixaria o solo logo após atingir a velocidade de estol, o que é extremamente perigoso.

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Prosseguindo com a decolagem, a velocidade do avião aumenta, logo chegando à velocidade de estol.

Por motivo de segurança, o piloto deve manter o avião no solo até atingir de 120% a 130% da velocidade de estol, e só então permitir que o avião alce voo.

O atrito dos pneus com o solo diminui durante a decolagem por que a força da sustentação aumenta gradualmente, aliviando a carga sobre as rodas.

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Se houver vento, deve-se decolar com vento de proa, para diminuir a distância de decolagem e aumentar  ângulo de subida.

mesmo que esse vento diminua repentinamente, a segurança do avião não será afetada se o piloto deixou o solo com uma velocidade de 120% a 130% da velocidade de estol.

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CONDIÇÕES IDEAIS DE DECOLAGEM

As condições favoráveis para a decolagem são:


  • Baixa Altitude;
  • Baixa Temperatura;
  • Pista em Declive;
  • Vento de Proa;
  • Ar Seco;

Os flaps facilitam a decolagem, desde que sejam usados de acordo com as instruções do manual de voo do avião.

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Terminada a decolagem, inicia-se a fase de subida. Seguindo as instruções do manual de voo, o piloto deve reduzir a potência e recolher os plapes quando o avião atingir uma determinada altitude.


TÉCNICAS DE POUSO

As duas técnicas de pousos utilizadas são:


  • Pouso de três pontos;
  • Pouso de Pista;

O pouso em três pontos é utilizado pelos aviões com trem de pouso convencional. Nessa técnica de pouso, o avião é levado a entrar em estol rente à pista, tocando simultaneamente com o trem principal e a bequilha.


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O pouso de pista consiste em tocar o solo com uma certa velocidade, sem deixar que ocorra o estol. É um pouco mais suave e pode ser efetuado por aviões de trem de pouso convencional ou triciclo.

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Ao efetuarem um pouso de pista, os aviões com trem de pouso convencional têm maior risco de pilonagem e cavalo de pau por que eles têm centro de gravidade localizado atrás do trem principal.


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CONDIÇÕES IDEAIS DE POUSO

As condições mais favoráveis ao pouso são:

  • Baixa Altitude;
  • Baixa Temperatura;
  • Pista em Aclive;
  • Vento de Proa;
  • Ar Seco;
Os flaps permitem aos aviões aproximar com maiores ângulos de planeio e menores velocidades, sendo portanto muito úteis, principalmente em pistas curtas.

Os slots e slats também funcionam dessa maneira, mais obrigam o avião a levantar exageradamente o nariz.



Legenda 10




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