quarta-feira, 13 de maio de 2015

Meteorologia -> Capítulo XIX - METAR



CAPÍTULO XIX


METAR


DEFINIÇÃO

METAR (METeorological Aerodrome Reports)

Informe meteorológico codificado, para informar as condições do tempo no aeródromo. 
As informações do METAR são reportadas de hora em hora. 
Quando uma observação for feita fora de horário regular do descrito acima, será chamada SPECI.

Exemplo de METAR

SBCG 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA=



SPECI

OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA ESPECIAL PARA A AVIAÇÃO E É CONFECCIONADA SEMPRE QUE HOUVER UM AGRAVAMENTO OU MELHORA DAS CONDIÇÕES QUE AFETEM AS OPERAÇÕES AÉREAS.    


INDENTIFICADOR DE LOCALIDADE

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA=


SBGL - Identificação da Estação - GALEÃO (RJ).

Constituído por quatro letras, sendo que das quatro letras:
  • 1ª Letra: uma região do globo; S - América do Sul
  • 2ª Letra: é a inicial do país; B - Brasil
  • 3ª e 4ª Letra: indicam o aeroporto. CG - Localidade
    • EX: SBCG


DATA / HORA

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA=

171200Z – Dia e horário da observação (Hora UTC).

  • Sendo os dois primeiros algarismos = dia do mês;
  • Os quatro seguintes seguidos = hora.
No METAR será à hora cheia, no SPECI será à hora da observação (diferente de 00 minuto). Meia-noite será = 0000Z.
Ex: 061800Z (dia 06, METAR das 18:00 UTC)




VENTO

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA=

  • DIREÇÃO DO VENTO
    • Exibirá sempre de onde vem o vento.
    • Norte Verdadeiro.
    • Codificada de 10 em 10 Graus.

  • VELOCIDADE OU INTENSIDADE
    • Velocidade em nós (KT) Média de 10 minutos de observação.
    • É indicada em dois algarismos quando for < 100 KT ou 100 KT ou + informamos P99KT.
    • A velocidade será sempre seguida de KT sem espaço.

  • RAJADA
    • O vento será considerado de rajada quando a velocidade máxima ultrapassar a velocidade média em 10 nós ou mais no espaço máximo de 20 segundos durante os dez minutos destinados à observação.
    • Rajada será reportada inserindo-se a letra G, seguida do valor da rajada. 
      • Ex: 27010G20KT.
  • Ex.:(Vento vindo de 270º com 10 nós);


  • REGRAS DE VENTO
    • Vento Calmo: 
      • É considerado assim para as velocidades abaixo de 1 nó.
        • EX: 00000KT;
    • Vento Variando: 
      • 60° ou +, < 180º e velocidade 3KT ou +, o vento médio será informado seguido das duas direções extremas, no sentido horário, separadas pela letra V. Se não for possível a determinação da direção média, ela será indicada por VRB.
        • Ex: 36012KT 280V070
    • VENTO - VRB
      • Será codificado VRB somente se a velocidade for menor que 3KT(nós).
        • Ex: VRB02KT
      • A velocidade for maior que 3 KT, a direção variar de 180º ou + e qualquer valor de velocidade, mas a direção for impossível de ser medida, quando, por exemplo, uma trovoada estiver sobre o aeródromo.
        • Ex: VRB23KT

VISIBILIDADE HORIZONTAL

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA=

5000 Visibilidade: 5.000 metros de visibilidade

  • VISIBILIDADE PREDOMINANTE: 
    • Será sempre notificada a visibilidade predominante observada. Visibilidade predominante é aquela que, segundo critérios para definição de visibilidade, cobrir, pelo menos, a metade do horizonte, em setores contíguos ou não.


  • Tabela de Visibilidade:
    • até 800 metros de 50 metros;
    • entre 800 e 5000 metros de 100 metros;
    • entre 5000 e 9999 metros, de 1000 metros; 
    • > 10.000 M = 9999


  • VISIBILIDADE MÍNIMA
    • Parâmetros:     
      • Visibilidade inferior a 1.500m ou inferior a 50% da predominante. 
    • Formatação:     
      • Visibilidade + setor (indicando um dos pontos cardeais e colaterais).
    • Exemplos:     
      • - 8.000m de predominante com 1.400m no setor sul.  
        • Ex.: 8000 1400S;
      • - 12.000m  de predominante com 5.000m no setor nordeste.          
        • Ex.: 9999 5000NE;
IMPORTANTE!!!
Quando for observada visibilidade mínima em mais de uma direção, deverá notificar a direção mais importante para as operações.

ALCANCE VISUAL DA PISTA (RVR)

Fornecidos nos aeródromos que operam  em pouso e decolagens de precisão.
Os dados são fornecidos em Metros num grupo precedido pela letra R.

Quando:
A visibilidade horizontal inferior a 2.000M, ou
O alcance visual na pista for inferior a 2.000M, ou
O alcance visual na pista dentro da gama de medição do equipamento.

Quando o RVR puder ser determinado e for informado, o grupo será formado pela
letra R seguida do designador de pista e de uma barra (/) seguida do RVR em metros.
Ex.: R10/1100 (RVR na pista 10, 1.100 metros)

AVALIAÇÕES DE RVR
    Limite inferior:     50 m     (R06/0050)
    Limite Superior:  2.000 m (R06/2000)
Quando necessário pode-se informar as posições das cabeceiras:

R = direita
L = esquerda
= Central

METAR SBGR 211100Z 21005KT 0100 R09/0200 R27R/0150 R27L/0200 FG OVC010 10/10 Q1025=

R09/0200 = RVR de 200M na cabeceira 09
R27R/0150 = RVR de 150M na cabeceira da pista 27 da direita.
R27L/0200 = RVR de 200M na cabeceira da pista 27 da esquerda.

Se durante os 10 minutos da observação, o alcance visual na pista variar em 100 metros ou mais do valor médio, o mesmo será seguido da letras:
U = Aumentando
D = Diminuindo
N = Sem variação

METAR SBGR 131000Z 31015G27KT 280V350 4000 1800E R09R/0300U R09L/P2000 +TSRA BKN015 FEW020CB OVC100 23/21 Q1006=

- Visibilidade Predominante < 2.000 m e o valor do RVR for maior que o máximo que pode ser medido, o grupo será precedido da letra P e informado P2000.
Exemplo: R10/P2000 (RVR na pista 10, maior que 2.000 metros)

- Quando o RVR for menor que o mínimo valor que pode ser medido, o grupo será precedido da letra M e informado como M0050.
Exemplo: R10/M0050 (RVR na pista 10, menor que 50 metros)

TEMPO PRESENTE

Ocorrência de fenômeno meteorológico na área do aeródromo.

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008.
-RA Tempo presente: -RA significa chuva leve;

  • VIZINHANÇA (VC)
    • Indica uma situação ocorrida entre 8km e 16km do ponto de referência do aeródromo.
  • TROVOADA (TS)
    • Quando se ouvem os trovões ou se detectam raios e relâmpagos no aeródromo durante o período de 10 minutos que precede a hora da observação, mas não se observa precipitação no aeródromo, deverá ser utilizada a abreviatura TS. 
  • INTENSIDADE
    • ( -  ) LEVE;
    • (    ) MODERADO;
    • ( + ) FORTE;
  • DESCRITOR
    • MI - Baixo;
    • BC - Banco;
    • DR - Flutuante;
    • BL - Soprada;
    • SH - Pancada;
    • TS - Trovoada;
    • FZ - Congelante;
  • FENÔMENOS DE TEMPO
    • DZ - Chuvisco;
    • RA - Chuva;
    • SN - Neve;
    • SG - Grãos de neve;
    • IC - Cristais de gelo;
    • PE - Pelotas de gelo;
    • BR - Névoa Úmida;
    • HZ - Névoa Seca;
    • FG - Nevoeiro;
    • FU - Fumaça;
    • PO - Poeira;
    • GR - Granizo;
    • GS - Granizo pequeno;

NEBULOSIDADE

Nebulosidade é definida usando-se a seguinte codificação:

FEW - Poucas    -  1 a 2 oitavos;
SCT  - Esparsas  -  3 a 4 oitavos;
BKN - Nublado  -  5 a 7 oitavos;
OVC - Encoberto -8 oitavos;

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008

ALTURA

Distância vertical entre a superfície e a base da nuvem.
Indicada em centenas de pés (incrementos de 30 metros), com 03 dígitos.

EX.: BKN005 OVC010

TIPO
Informa-se somente nuvens convectivas significativas, 
TCU - Cumulus Congestus (towering Cumulus) 
CB    - Cumulonimbus.

SBBU 151200Z 14006KT 2000 TSRA BKN010 FEW020CB OVC100 24/23 Q1016=

VISIBILIDADE VERTICAL - VV

Com céu obscurecido será informado a visibilidade vertical em incrementos de 100 pés (30 metros). 

Quando o céu estiver obscurecido e a visibilidade vertical não for possível determinar, codifica-se VV///.

Limite superior: 2.000 pés

Ex: VV003 (visibilidade vertical igual a 300 pés).

Apenas 3 camadas são permitidas

1ª Camada: mais baixa.
2ª Camada : camada acima, obrigatoriamente superior a 2 oitavos (SCT/BKN/OVC) e;
3ª Camada : última camada obrigatoriamente superior a 4 oitavos (BKN/OVC).

Os grupos de nuvens serão reportados na ordem crescente de altura.
Não existindo nebulosidade, estes grupos serão omitidos.

CAVOK

Visibilidade 10 Km ou mais
Nenhuma nuvem abaixo de  5.000 pés
Nenhuma condição meteorológica significativa para a aviação

Grupos omitidos: Visibilidade / Tempo Presente / Nuvens.

Quando não houver nuvens de significado operacional, e nenhuma restrição à visibilidade vertical e o uso da abreviatura CAVOK não for apropriado, será usada a abreviatura NSC (Nil Significant Cloud).

Ex.: SBFI 111500Z 35008KT 6000 NSC 27/22 Q1017=

ALTURA PRÁTICA DAS NUVENS

  • Estágio Baixo:
    • 001 a 060 (superfície a 1.800m)
  • Estágio Médio:
    • 070 a 190 (2100m a 5.700m)
  • Estágio Alto:
    • 200 ou + (> 6.000m)

TEMPERATURA DO AR E PONTO DO ORVALHO

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008=

25/20 - Temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho em graus Celsius.

Temperaturas negativas serão precedidas pela letra "M".
                Ex: -9,2°C será informado como M09.

PRESSÃO

METAR SBGL 131000Z 31015G27KT 280V350 4000 1800N R10/P2000 +TSRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 10/03 Q0995

Q0995 - Ajuste do altímetro (pressão), em hpa.

Em alguns países, usa-se polegada de mercúrio como unidade do QNH. 
Neste caso, a letra indicadora será "A" no lugar de "Q".

Ex: QNH de 30,05 pol será informado como A3005.

OBSERVAÇÕES

METAR SBGL 171200Z 27010KT 5000 -RA SCT012 BKN020 OVC090 25/20 Q1008 RERA

  • TEMPO RECENTE
    • Após o ajuste do altímetro poderá ser informada a ocorrência de:
    • Tempo recente de significação operacional
    • Ex: RERA (chuva recente)
    • Informação de cortante do vento nas camadas inferiores
    • Ex: WS RWY27 (WIND SHEAR na cabeceira 27)
  • WINDSHEAR
    • Informação de cortante do vento (WS) nas camadas inferiores
    • Identificaremos
      • TKOF como na decolagem. 
      • LDG no pouso e 
      • ALL RWY todas as cabeceiras.

EX: METAR SBGR 101200Z 27015KT 4000 BR BKN010 OVC015 23/18 Q1012 WS ALL RWY=

terça-feira, 12 de maio de 2015

Meteorologia -> Capítulo XVIII - TROVOADAS



CAPÍTULO XVIII


TROVOADAS


INTRODUÇÃO

Existem neste momento 2.000 Trovoadas em progresso.
Cerca de 45.000 trovoadas ocorrem todos os dias.
Raios atingem 100 vezes por segundo a superfície terrestre.

DEFINIÇÃO

Conjunto de fenômenos que se produzem associados a uma nuvem cumulonimbus.
Fenômeno meteorológico que constitui num dos maiores riscos para a atividade aérea.

FORMAÇÃO

Quantidade suficiente de vapor de água.
Instabilidade.
Correntes Ascendentes.

ESTÁGIOS


  • CUMULUS
    • Primeira fase do ciclo de vida.
    • Predominância das correntes ascendentes desde os níveis inferiores.
    • Diâmetro: 3 a 8 Km.
    • Topo: 5 a 8 Km.
  • MATURIDADE
    • Estagio mais turbulento no ciclo de vida de uma trovoada.
    • Predominância das correntes ascendentes e descendentes.
    • Ventos fortes;
    • Trovões e Relâmpagos;
    • Queda brusca de temperatura;
    • Aumento rápido da pressão;
    • Windshear;
    • Precipitação forte;
    • Granizo;
    • Turbulência;
    • Formação de Gelo;
  • DISSIPAÇÃO
    • Predominância das correntes descendentes.
    • A turbulência torna-se menos intensa.
    • Os ventos de rajada vão desaparecendo.
    • Aparece a Bigorna.
    • Raios na horizontal.
TIPOS DE TROVOADA

  • TROVOADA DE FRENTE FRIA                                                                               
    • São as mais violentas, mais perigosas.                                                                     
    • São sempre mais comuns e mais intensas.
  • TROVOADA DE FRENTE QUENTE                                                                        
    • São menos violentas, e nuvens estratiformes envolvem e encobrem o CB.
    • São mais estáveis e raramente ocorrem.
  • TROVOADA PRÉ-FRONTAL                                                                                  
    • Surge paralela à frente fria, de 80 a 500 Km na sua dianteira. São violentas.
  • TROVOADA DE FRENTE OCLUSA                                                                 
    • Também envolvida por nuvens estratiformes, apresenta grandes desenvolvimentos na vertical.
CONDIÇÕES DE TEMPO ASSOCIADOS A TROVOADA

  • TURBULÊNCIA 
    • Produzida pela combinação de intensas correntes ascendentes e descendentes.
    • Mais intensa na parte dianteira do CB, aumentando de baixo para cima até o nível médio da nuvem.
  • GRANIZO
    • Encontrado durante o estágio de Maturidade.
    • Ocorre acima do nível de 0ºC.
    • Identificado pela coloração esverdeada.
  • GELO 
    • Gelo Claro entre os níveis 0 ºC e –10 ºC e Gelo Amorfo entre 0ºC e –20ºC.
    • Grandes velocidades das aeronaves mais modernas e os sistemas antigelo existentes minimizam os seus resultados.
  • CHUVA / RELÂMPAGOS
    • Descargas elétricas que ocorrem devido acúmulo de cargas elétricas dentro do CB.
    • Temperatura próxima a 30.000ºC.
    • Tende a fluir ao longo das partes metálicas.
    • Constitui o excesso de energia que não é mais utilizada no crescimento vertical.
    • Dianteira: Relâmpago Vertical.
    • Traseira: Relâmpago Horizontal.
EFEITOS DOS ALTÍMETRO

Devido a grande variação de pressão apresenta erro de indicação para mais (erro de altitude para menos) na entrada e erro de indicação para menos (erro de altitude para mais) na saída.

Entrada: Indicando mais do que o Real. QNH < QNE
Saída: Indicando menos do que o Real.  QNH > QNE

VENTOS DE SUPERFÍCIE                                                                                                     

As rajadas e instabilidade do vento são perigosas para o pouso e decolagem de aeronaves.

TÉCNICAS DE VOO

Voo praticável nos estágios Cumulus e de Dissipação.
CB isolado circunde-o pela ESQUERDA no HS, mantendo distância de 30 Km da tempestade.
Quando a base da nuvem for alta e o relevo permitir deve-se manter uma altura de 1.000 M das maiores elevações.
Subir a níveis mais elevados (acima do FL300).
Fazer voo manual.
Desligar o equipamento de rádio.
Aumentar o RPM (Dentro do limite de segurança da aeronave).
Manter o rumo e jamais tentar voltar.
Evitar manobras bruscas.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Meteorologia -> Capítulo XVII - FORMAÇÃO DE GELO




CAPÍTULO XVII


FORMAÇÃO 
DE 
GELO


INTRODUÇÃO

Afeta a aeronave, tanto nas partes internas quanto externamente.

Nas partes internas o gelo se forma no tubo de Pitot, nos carburadores e nas tomadas de ar.
Externamente ocorre nas superfícies expostas 

CONDIÇÕES

Aeronave voando através de água liquida visível na forma de chuva ou gotículas de nuvens.
Temperatura do ar e da aeronave devem ser iguais ou inferiores a 0 ºC.

CONSEQUÊNCIAS

Aumenta o peso e arrasto.
Diminui a sustentação e o impulso.
Aumenta o consumo de combustível.
Perda da eficiência da radio-comunicação.

INTENSIDADE

  • FRACA: Não requer uso do sistema contra gelo. Removido pelo ar.
  • MODERADA: Requer ocasionalmente o uso anti-ice. Mudança de FL.
  • FORTE: Requer o uso continuo do anti-ice e mudança de FL.
  • SEVERA: Sistema anti-ice se torna insuficiente. Mudança de FL.
ALTITUDE

NÍVEIS MÁXIMOS: 30.000 E 35.000 FT.
Dentro de Trovoadas pode chegar a 50.000 FT, principalmente no inverno e outono.

TIPOS

O TAMANHO E A TEMPERATURA DAS GOTÍCULAS DETERMINAM A FORMAÇÃO DO GELO CLARO OU ESCARCHA;

A TEMPERATURA DA AERONAVE E A UMIDADE DO AR, A GEADA.


  • GELO CLARO (LISO ou CRISTAL)
    • Oferece maior perigo as aeronaves em voo.
    • Denso, transparente, desprende-se com dificuldade, alterando o perfil aerodinâmico do avião.
    • Formação com temperatura entre 0 e –10ºC em nuvens cumuliformes.
    • Pode ser observado nas bandejas de um refrigerador
  • ESCARCHA
    • Gelo Opaco, Granulado ou Amorfo.
    • Gelo leitoso que se forma com nuvens estratiformes entre –10º e –20ºC.
    • Ar Estável.
    • Igual ao que se forma cobrindo às paredes externas do congelador de uma geladeira.
  • GEADA
    • Fina camada aderindo aos bordos de ataque, para-brisas e janelas da aeronave em voo.
    • Não pesa, nem altera os perfis da aeronave, mas afeta a visibilidade do piloto.
    • Ocorre com aeronave em áreas muito frias.
    • Ocorre sobre aviões à jato, quando descem em níveis baixos, quentes e saturados.  
PROCESSO DE FORMAÇÃO


  • MASSAS DE AR 
    • ESTÁVEL: 
      • Formação de gelo amorfo em NS e AS.
    • INSTÁVEL:
      •  Formação de gelo claro em TCU e CB.
    • FRONTAL
      • Frente Fria e Linhas de Trovoada:
        • Formação de Gelo Claro.
      • Frente Quente e Estacionárias: 
        • Formação de Gelo Amorfo.
      • Frente Oclusa: 
        • Formação de Gelo Claro e Amorfo.
EFEITOS DO GELO SOBRE A AERONAVE


  • Sistema de Carburação:
    • Reduz o rendimento do motor.
    • Pode ocorrer  três formas:
      • Acúmulo de gelo na tomada de ar do motor afetando a mistura de combustível.
      • Acúmulo de gelo no interior do carburador através do fluxo de ar no sistema de injeção.
      • Resfriamento da evaporação do combustível ao ser introduzido na corrente de ar. 
  • Asas e Empenagem:
    • Modifica o perfil aerodinâmico.
    • Aumenta a resistência ao avanço e Diminui a sustentação.
  • Hélices
    • Reduz o rendimento.
    • Motor apresenta vibrações devido ao desbalanceamento da hélice.
    • Pode ocorrer formação de gelo do centro para as pontas.
  • Tubo de Pitot 
    • Causa bloqueio do tubo de pitot.
    • Afeta os instrumentos de velocidade vertical (climb), altímetro e velocímetro.
    • Muitas vezes, a queda na velocidade indicada, é causada por gelo no Pitot.
  • Antenas
    • Produz efeito prejudiciais às comunicações
    • Poderá romper a antena.
SISTEMAS DE COMBATE

Divididos em duas classes:

  • Anticongelantes: Impedem que a formação de gelo ocorra
  • Descongelantes: Agem sobre o gelo já formado.

PROCEDIMENTOS (MECÂNICO/ TÉRMICO/ QUÍMICO)

a) providenciar a remoção do gelo depositado sobre a aeronave, antes da decolagem;

b) usar o sistema anti-gelo adequadamente, seguindo as normas operacionais para cada tipo de aeronave;

c) evitar níveis de voo dentro de nuvens com alto índice de precipitação, principalmente na faixa térmica entre 0 e -20°C;

d) subir para níveis mais altos ou descer para faixas térmicas positivas (se possível), quando pressentir que os sistemas de combate à formação de gelo se tornaram ineficientes e

e) enviar mensagem de posição, reportando formações de gelo em seu nível de voo, caso tenha sido surpreendido.

EXERCÍCIOS

1) O gelo claro, numa aeronave, ocorrerá quando a temperatura estiver entre:
a) –2ºC e 0ºC;            
b) –1ºC e 0ºC;
c) –10ºC e 0ºC;
d)  0ºC e 0,5ºC;

2) Para evitar a formação de gelo em aeronaves, o piloto deverá voar:
a) Fora de nuvens;
b) Com temperaturas abaixo de –40ºC;
c) Em locais com umidade elevada;
d) Sempre com temperaturas negativas;

3) O gelo claro (vidrado) predomina:
a) abaixo de 0ºC em CB;  
b) acima de 0ºC em NS;
c) abaixo de 0ºC em NS;
d) acima de 0ºC em CB;

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Meteorologia -> Capítulo XVI - TURBULÊNCIA




CAPÍTULO XVI


TURBULÊNCIA


DEFINIÇÕES

Para uma aeronave em voo, a atmosfera é considerada turbulenta quando há irregularidade do movimento do fluxo do ar.
Resultado do aquecimento diferenciado do solo e/ou obstáculos naturais.

TIPOS DE TURBULÊNCIA


  • CONVECTIVA / MECÂNICA / DINÂMICAS
    • TURBULÊNCIA CONVECTIVA OU TÉRMICA
      • É causada pelas variações  térmicas verticais superiores a 1ºC/100M.
      • Mais intensa nas tardes de verão sobre o continente.
      • Nuvens: Cumulus
      • Gradiente Térmico < ou = RAS
      • (entre 0,6ºC e 1ºC/100m)
      • Turbulência dentro da nuvem
      • Gradiente Térmico > RAS
      • Turbulência dentro e fora da nuvem
      • Turbulência Convectiva é sempre mais intensa em trovoada no estágio Maturidade
    • TURBULÊNCIA MECÂNICA (OBSTÁCULO)
      • Turbulência provocada pelo ar que sopra perpendicular a um obstáculo.
      • Topografia acidentada e as edificações podem provocar desvios no fluxo horizontal do ar atmosférico.
    • TURBULÊNCIA OROGRÁFICA/SOLO
      • Superfície: Afeta pouso e decolagem.
      • Altitude: Afeta aeronaves em voo.
      • Turbulência provocada pelo ar que sopra perpendicularmente a uma cordilheira.
      • Ocorre a sotavento e sua intensidade é consequência da velocidade do vento e da altura do relevo.
      • Formação de Ondas Orográficas (Montanha ou estacionárias).
      • Nuvens Lenticulares formam-se acima do topo da montanha e Nuvens Rolos formam-se abaixo do topo das montanhas a sotavento.
      • Ao aproximar do topo de uma montanha, a sotavento, uma aeronave tenderá a perder Altitude.
      • Ondas estacionárias são observadas a sotavento das montanhas.
      • Precauções
      • a) Corrigir a velocidade indicada da aeronave para suavizar os efeitos da turbulência, segundo as normas do aparelho;
      • b) Evitar voos à baixa altura entre montanhas, principalmente nas proximidades do lado sotavento de uma delas;
      • c) Evitar as nuvens "rolo", pois constituem áreas de intensa turbulência;
      • d) Evitar nuvens lenticulares, principalmente se seus bordos forem esfarrapados;
      • e) Não confiar, excessivamente, nas indicações do altímetro próximo aos picos de montanhas, pois podem conter erros superiores a 1.000 pés;
      • f) Executar a aproximação para pouso em velocidade pouco acima da prevista, a fim de evitar uma queda brusca de sustentação; 
      • g) Estar atento para os possíveis efeitos psicológicos da turbulência sobre a tripulação.
    • TURBULÊNCIA DINÂMICA
      • FRONTAL
        • Ascensão do ar quente na rampa frontal. Quanto mais quente e úmido e instável estiver o ar, maior será a turbulência.
        • As turbulência frontais mais severas são associadas as Frentes Frias.
      • TURBULÊNCIA EM AR CLARO
        • Turbulência sem nenhuma advertência visual.
        • Ocorrem associadas a correntes de jato.
        • No inverno e sobre os continentes entre 20.000 e 40.000 FT.
      • WINDSHEAR
        • Ocorre quando existe variação da velocidade do vento ou em sua direção dentro de uma curta distância.
        • Aparece associada às trovoadas, podendo ocorrer associadas às frentes, brisa marítima, onda orográficas e inversão de temperaturas.
        • Também conhecido como Tesoura de Vento, Cortante de Vento, Gradiente de Vento ou Cisalhamento. 
      • ESTEIRA DE TURBULÊNCIA
        • São vórtices de pontas de asas surgem nas laterais da esteira, formando turbilhões intensos e perigosos para aeronaves de menor porte, peso e velocidade.
        • Na decolagem, sair da pista antes do ponto de “saída de solo” da aeronave precedente.
        • Ao pousar, tocar a pista depois do ponto de toque da aeronave precedente.
EXERCÍCIOS

1) Nuvens lenticulares e nuvens rolo, são sinais de turbulência:
a) Convectiva                           b) em ar claro
c) mecânica à superfície        d) mecânica em montanhas

2) A movimentação irregular do fluxo de ar que se move obstruções ou terrenos irregulares, ocasiona um tipo de turbulência denominada:
a) termal                                    b) mecânica
c) convectiva                             d) em ar claro

3) A fim de evitar a turbulência convectiva, o voo nas proximidades de cumulus, deve ser conduzido, com referencias a nuvens:
a) acima                                   b) abaixo
c) no interior                             d) abaixo ou acima
RESPOSTAS: 1D; 2B; 3A

quinta-feira, 7 de maio de 2015

VÍDEOS METEOROLOGIA - NUVENS DAS FRENTES FRIAS E QUENTES



VÍDEOS


METEOROLOGIA PP/PC



NUVENS DAS FRENTES FRIAS E QUENTES



Macete de como identificar as nuvens que acompanham uma frente fria ou uma frente quente! Com exceção das nuvens Stratocumulus, que são as nuvens com equilíbrio condicional, cuja nuvem não consta na lista!



Meteorologia -> Capítulo XV - FRENTES



CAPÍTULO XV


FRENTES


DEFINIÇÕES

Sistema de pressões baixas,alongado, situadas entre dois sistemas de pressões alta.
Zona de transição que separa duas massas de ar com características diferentes.
Ar  mais frio sempre se situa para o lado do pólo e o mais quente para o lado do equador.
Quando o ar frio avança para o equador a frente será fria.
Quando o ar quente avança para o pólo a frente será quente.
Toda frente (fria ou quente) ocorre entre dois centros de alta. A frente sempre será uma área de baixa.
O ângulo que as frentes formam com a superfície é chamado Declive ou Inclinação.
Quanto menor a inclinação, mais lenta e menos intensa.
Quanto maior a inclinação, mais rápida e mais intensa.

CLASSIFICAÇÃO
  • FRENTE FRIA
    • É uma superfície de descontinuidade, formada por uma massa de ar polar que avança sobre uma massa de ar tropical.
    • As frentes frias apresentam uma inclinação maior que as quentes, razão por que são mais rápidas e violentas.
    • CARACTERÍSTICAS 
      • O valor médio do Declive da Frente Fria = 1 : 80
      • Toda Frente Fria é precedida por Cirrus e Cirrostratus, logo a seguir vem o sistema de nuvens médias.
    • DESLOCAMENTO
      • As frentes no hemisfério sul deslocam-se de SW para NE.
      • Ventos Pré-Frontal:  
        • NW;
        • A temperatura se eleva e a pressão decresce.
      • Ventos Frontal: 
        • W;
        • Pressão baixa;
      • Ventos Pós-Frontal: 
        • SW;
        • Temperatura decrescendo e pressões se elevando.
    • DISPOSIÇÃO LONGITUDINAL
      • NW para SE (HS);
    • Nuvens - Cirrus depois as nuvens do tipo Cirrocumulus, Altocumulus, Cumulus e Cumulonimbus.
  • FRENTE QUENTE
    • Massa de ar quente avançando sobre uma massa de ar frio.
    • Retorno de uma frente fria que perdeu força e adquiriu características de quente.
    • CARACTERÍSTICAS
      • Pouca variação de pressão e temperatura.
      • Valor Médio do Declive da Frente Quente: 1:150 podendo chegar a 1:200 e 1:300
    • DESLOCAMENTO: 
      • No HS desloca-se de NW para SE.
      • Ventos Pré-Frontal: 
        • SW;
      • Ventos Frontal: 
        • W;
      • Ventos Pós-Frontal: 
        • NW;
  • FRENTES ESTACIONÁRIAS
    • Quando uma frente perde velocidade e seu deslocamento é desprezível.
    • Duas massas em equilíbrio.
  • FRENTES OCLUSAS
    • Encontro de duas frentes de características diferentes.
    • Dois tipos: Oclusão Fria ou Oclusão Quente.
  • FRONTOGÊNESE
    • Frente em formação.
    • Início do deslocamento de uma massa de ar.
  • FRONTÓLISE
    • Frente em dissipação 
    • Quando duas massas de ar começa haver um equilíbrio, tornando-se homogênea.
  • LINHA DE INSTABILIDADE
    • Frentes frias mais velozes e mais intensas.
    • Desenvolvem-se entre 50 a 300 Milhas. 
    • Linha de CBs denominada Pré-Frontal ou Linha de Instabilidade.
EXERCÍCIOS

1) Linha de trovoada que precede algumas frentes frias, denomina-se:
a)frontólise                b)frontogênese
c)frente oclusa                d)linha de instabilidade

2) Uma frente fria só pode existir se houver:
a) as pressões elevadas        b) temperaturas baixas
c) circulações ciclônicas        d) circulações anticiclônicas

3) Ventos pré-frontais de frente fria no hemisfério sul sopram geralmente de:
a) NE                    b) SE
c) SW                    d) NW
RESPOSTAS: 1D; 2C; 3D

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Meteorologia -> Capítulo XIV - MASSA DE AR

                                                   

CAPÍTULO XIV


MASSA DE AR


DEFINIÇÃO

É um vasto volume de ar, cuja estrutura aparenta características básicas mais ou menos uniformes no plano horizontal.

Mantendo características quanto a Temperatura, Pressão e Umidade

CLASSIFICAÇÃO


  • NATUREZA DA SUPERFÍCIE:
    • MARÍTIMA (m): 
      • Quando se forma sobre os oceanos, sendo massas de ar úmidas.CONTINENTAIS(c): Quando se forma no continente, sendo massas de ar mais secas.
  • REGIÕES DE ORIGEM:
    • POLAR (P), EQUATORIAL (E), TROPICAL(T). ÁRTICA e ANTÁRTICA (A):
      • A massa de ar de origem na região Ártica é de natureza Marítima;
      • A massa de ar de origem na região Antártica é de natureza Continental;
  • TEMPERATURA:
    • MASSA FRIA (K - Kalt): 
      • Quando se deslocam sobre superfícies mais quentes.
    • MASSA QUENTE (W- Warm): Massa de ar apresenta mais quente que a superfície sobre o qual se desloca.
CARACTERÍSTICAS


  • MASSA FRIA (K - Kalt): 
    • Quando se deslocam sobre superfícies mais quentes.
    • Gradiente Térmico > 1ºC/100M Instabilidade, Nuvens Cumuliformes, Turbulência, Visibilidade Boa, Formação de Gelo Claro;
  • MASSA QUENTE (W- Warm): 
    • Massa de ar apresenta mais quente que a superfície sobre o qual se desloca.
    • Gradiente Térmico < 1ºC/100M, Estabilidade, Nuvens Estratiformes, Má Visibilidade, Ar Calmo, sem Turbulência, Formação de gelo Amorfo;
MASSAS QUE AFETAM O BRASIL


  • MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL:
    • Maranhão, Porto Velho, Tefé, Teresina...
  • MASSA EQUATORIAL MARÍTIMA
    • Litoral, Amapá, São Luiz, Fortaleza.
  • MASSA TROPICAL CONTINENTAL: 
    • Brasília, Campo Grande...
  • MASSA TROPICAL MARÍTIMA: 
    • Litoral Sul, Porto Alegre, São Paulo, Florianópolis.
  • MASSA POLAR: 
    • Ocorre no inverno atingindo a fronteira do Rio Grande do Sul. Alcança Porto Alegre.

EXERCÍCIOS

1) Uma massa de ar polar, fria, do pacifico, é identificada:
a)mPk        b)mPc        c)cTw        d)mTw

2) As massas de ar adquirem as características das superfícies em que se formam, as quais podem ser classificadas em:
a) frias e secas            b) frias e quentes
c) equatoriais e polares    d) continentais e marítimas

3) A região polar sul:
a) é um vasto oceano congelado   
b) é um imenso continente de gelo
c) apresenta altitude média de 1.000 m
d) abrange regiões marítimas e continentais congeladas
Respostas: 1A; 2D; 3B

terça-feira, 5 de maio de 2015

VÍDEOS METEOROLOGIA - PROCESSO ADIABÁTICO

VÍDEOS


METEOROLOGIA PP/PC



PROCESSO ADIABÁTICO



Questão: Uma nuvem de grande desenvolvimento vertical tem sua base a 850 metros de altura. Determine a temperatura do ar a 2.000 metros dentro da referida nuvem, sabendo que a temperatura do ponto de orvalho a 600 metros é de 19° Celsius positivos:
a) mais 13° Celsius b) menos 13° Celsius
c) mais 11,6° Celsius d) menos 11,6° Celsiuis

alternativa correta: c) mais 11,6° Celsius




Meteorologia -> Capítulo XIII - PROCESSO ADIABÁTICO



CAPÍTULO XIII


PROCESSO ADIABÁTICO


INTRODUÇÃO

O ar atmosférico sendo considerado como um gás, quando é AQUECIDO, apresenta menor densidade e se EXPANDE e, quando é RESFRIADO, apresenta maior densidade e se COMPRIME.

Conclusão variação de temperatura, provoca modificações na pressão e no volume do ar.

Processo Adiabático é aquele, no qual uma parcela de ar se expande ou comprime, sem que haja troca de calor com o meio ambiente.

  • RAZÃO ADIABÁTICA SECA (RAS)
    • Variação de temperatura sofrida por uma parcela de ar seco (da superfície até a base da nuvem)
      • RAS = 1ºC/100M
  • RAZÃO ADIABÁTICA ÚMIDA (RAU)
    • Processo adiabático de uma parcela de ar saturada (da base ao topo da nuvem).
      • RAU = 0,6ºC/100M

  • GRADIENTES TÉRMICOS
    • GRADIENTE NORMAL 
      • 0,65ºC/100M OU 2ºC/1.000FT;
    • GRADIENTE SUPER ADIABÁTICO 
      • > QUE 1ºC/100M;

    • GRADIENTE AUTOCONVECTIVO 
      • Gradiente máximo para o ar seco, permissível na atmosfera é de 3,42ºC/100M;
    • GRADIENTE DO PONTO DE ORVALHO
      • 0,2ºC/100M

NÍVEL DE CONDENSAÇÃO CONVECTIVA (NCC)

Nível onde o ar saturado se condensa, ou seja, a temperatura do ar se iguala a temperatura do ponto de orvalho. A altura do NCC equivale à altura da base das nuvens.

                                                            H= (T- PO) x 125
Onde:

H = altura da nuvem Cumulus
T = Temperatura na superfície
PO = Ponto de Orvalho na superfície
O valor constante 125 será resultado da diferença entre os gradientes RAS - PO (1/100m - 0,2/100m)

EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA
  • EQUILÍBRIO DO AR SECO: 
    • INSTÁVEL: 
      • Gradiente térmico > 1ºC/100M;
    • ESTÁVEL
      • Gradiente Térmico < 1ºC/100M;
    • NEUTRO
      • Gradiente Térmico = 1ºC/100M;
  • EQUILÍBRIO DO AR SATURADO: 
    • INSTÁVEL
      • Gradiente térmico > 0,6ºC/100M;
    • ESTÁVEL
      • Gradiente Térmico < 0,6ºC/100M;
    • NEUTRO
      • Gradiente Térmico = 0,6ºC/100M;

CONDIÇÕES DE TEMPO ASSOCIADAS AO EQUILÍBRIO DO AR

INSTABILIDADE: Tempo ruim,nuvens cumuliformes,precipitação tipo pancada,visibilidade boa,ar turbulento,formação de  gelo claro.

ESTABILIDADE: Bom tempo,céu claro ou nuvens estratiformes,Visibilidade restrita por nevoeiro, fumaça, névoa seca, névoa úmida,precipitação leve,ar calmo,sem turbulência,formação de gelo opaco.

ESTABILIDADE CONDICIONAL
Ocorre quando o gradiente térmico do ar ambiente estiver compreendido entre o valor da razão adiabática úmida e a razão adiabática seca.

                                                  0,6ºC/100M<GT<1ºC/100M

INSTABILIDADE ABSOLUTA OU MECÂNICA

Quanto maior o gradiente térmico maior será o grau de instabilidade da atmosfera. A instabilidade que ocorre com o gradiente auto-convectivo provoca o maior grau de instabilidade.
Com o gradiente auto-convectivo o ar torna-se muito mais frio acima da superfície, provocando afundamento pelo peso e o ar superaquecido e bem mais leve à superfície sobe com violência.

GRADIENTE AUTO-CONVECTIVO: 3,42ºC/100M 
                                                                

                                                                EXERCÍCIOS
1) Nuvens cumulus estão a 1.000M de altura a temperatura do PO a 500M é 15º C. Calcular a temperatura na base da nuvem.

2) Nuvens cumulus estão a 1.500M de altura a temperatura do PO na base da nuvem é de 12 ºC. Calcular a temperatura convectiva e a temperatura do PO na superfície.

3) Nuvens cumulus estão formadas por convecção a 1.000 M de altura a barlavento de uma montanha de 2.000M de altura. A temperatura convectiva é 25ºC. Calcular a temperatura no topo da montanha, a 500M do solo no lado a sotavento e também na superfície ainda no mesmo lado.

4) Calcular a altura da base das nuvens cumulus sabendo-se que a temperatura do ar a 800M é 13ºC e a temperatura do PO a 500M é 8ºC.

5) Nuvens cumulus estão formadas a 700M de altura sobre um planalto de 300M situado a barlavento de uma montanha de 1.500M. A temperatura convectiva no planalto é 20 ºC. Calcular a temperatura no topo da montanha e em superfície no lado a sotavento.

6) Determinar a temperatura do ar, em graus Celsius, à superfície, sabendo-se que o ponto de orvalho, na base da nuvem cumulus, é igual a 15ºC e o NCC da respectiva nebulosidade é igual a 1.000 metros.
a)25        b)27            c)29            d)31

7) NCC indica:
a) as bases das nuvens convectivas      
b) o topo da camada limite
c) o topo das nuvens convectivas
d) as bases das nuvens estratiformes

8) Em qual dos gradientes abaixo, poderá ocorrer trovoadas:
a)0,1ºC/100M        b)0,5ºC/100M        c)1,6ºC/200M        d)2,4ºC/200M

9) Dada à camada de ar: ao nível do mar 20ºC e a 2000 metros 0ºC. Determinar sua condição de equilíbrio:
a) neutro                  b) estável               c) instável                d) mecânico

10) Uma parcela de ar no nível do mar com 27ºC sobe a encosta de um morro de 2.000 metros, indo formar nuvens convectivas a 800 metros. Qual será a temperatura do ar do outro lado do morro na altitude de 300 metros:
a) 24ºC                   b) 32ºC                  c) 11,8ºC                    d) 28,8ºC


                                                                RESOLUÇÕES
1)Gradiente PO = 0,2/100m
0,2 x 500/100 = 1°C
PO = 15 - 1 = 14°C 

2)
T = 12°C
Variação T
1.500M = +15°C
T= 27°C
PO = 12°C
Variação do PO
1500M = +3°C
PO = 15°C

3) 
T = 25°C
1.000 M x 1/100M
VARIAÇÃO = -10°C
Logo Base da nuvem = 15°C
1.000 M x 0,6/100
VARIAÇÃO = -6°C
Logo Topo da nuvem = 9°C
1.500 M x 1/100
VARIAÇÃO = +15°C
Logo T2 (500m do solo sotavento) = 24°C
500 M x 1/100
VARIAÇÃO = +5°C
Logo T3 (solo sotavento) = 29°C

4) 
A 800m T = 13ºC
800M x 1/100
Variação = +8°C
Superfície T = 21ºC
A 500m PO = 8ºC
500M x 0,2/100
Variação = +1°C
Superfície PO = 9ºC
H=(T-PO)x125
H=(21-9)x125
H=12x125 =1.500M
5) 

6)
Na base da nuvem 
T = 15ºC
Descendo
1.000M x 1/100
Variação = +10°C
Logo na superfície
T = 25ºC

7) Resposta: A

8) Resposta:D


9) Resposta: A

10)  
No nível do mar T= 27°C
Subindo 800 na RAS 
800M x 1/100
Variação = -8°C
Temperatura na Base da nuvem = 19°C
Subiremos 1200m na RAU
1.200M x 0,6/100
Variação = -7,2°C
Encontraremos no topo da montanha 
11,8ºC
No sotavento desceremos 1700m na RAS
1.700M x 1/100
Variação = +17°C
Logo encontraremos a 300m
28,8ºC

segunda-feira, 4 de maio de 2015

VÍDEOS METEOROLOGIA - VENTOS NOS HEMISFÉRIOS


VÍDEOS


METEOROLOGIA PP/PC



VENTOS NOS HEMISFÉRIOS



1- Uma aeronave no hemisfério sul, voando no FL 080 e com ventos de direita estará:
a) voando para um centro de baixa pressão;
b) com altitude de pressão diminuindo;
c) voando para um centro de alta pressão;
d) com altitude verdadeira aumentando;

Resposta correta: a) voando para um centro de baixa pressão;

2- Uma aeronave no hemisfério sul quando sobrevoa uma região com ventos de direita, pode-se concluir que a mesma voa na direção de:
a) pressões menores;
b) uma alta pressão;
c) pressões maiores;
d) um anticiclone;

Resposta correta: a) pressões menores;

3- Uma aeronave no hemisfério sul voando com vento de cauda, terá à sua:

a) direita centro de baixa pressão;
b) frente centro de baixa pressão;
c) direita centro de alta pressão;
d) frente centro de alta pressão;

Resposta correta: a) direita centro de baixa pressão;

4- Uma aeronave no hemisfério sul, ao se deslocar do centro para a periferia de um sistema ciclônico fechado, com rumo magnético 090 graus, encontrará ventos de:
a) proa; b) cauda;
c) direita; d) esquerda;
Resposta correta: d) esquerda;

5- Uma aeronave no hemisfério norte voando com vento de cauda, terá à sua:

a) direita centro de baixa pressão;
b) frente centro de baixa pressão;
c) direita centro de alta pressão;
d) frente centro de alta pressão;

Resposta correta: c) direita centro de alta pressão;

6- Uma acft, voando de Porto Alegre RS, para o Rio de Janeiro RJ, onde os valores do QNH são, respectivamente de 1018 e 1005 hPa, terá:
a) deriva para a direita;
b) deriva para a esquerda;
c) vento de cauda;
d) vento de proa;

Resposta correta: b) deriva para a esquerda;


Meteorologia -> Capítulo XII - VENTOS



CAPÍTULO XII


VENTOS


DEFINIÇÃO

Vento é um movimento horizontal de ar provocado por uma diferença de pressão entre dois pontos, ocasionadas por variações de temperatura.

AVIAÇÃO

  • VENTOS DE SUPERFÍCIE: pouso e decolagem.
  • VENTOS DE ALTITUDE: navegação aérea.


FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO 

  • FORÇA DO GRADIENTE DE PRESSÃO
    • Formada pela diferença de pressão entre dois pontos, em uma mesma superfície.
    • Vento sopra em função de uma diferença de pressão;
    • Vento sopra da pressão maior para menor pressão;
    • Quanto maior a diferença de pressão entre dois pontos , haverá ventos mais fortes;
    • Quanto mais próximas estiverem as isóbaras, maior a velocidade do vento.

  • FORÇA DE CORIÓLIS
    • Frenchman Gustave-Gaspard de Coriolis (1792-1843) descobriu em 1835 a Força de Coriolis;
    • Força aparente que provoca desvio, para a esquerda no hemisfério sul e para a direita no hemisfério norte.
    • Ela é mais forte nos polos e decresce até zero no equador. 
    • Causa: movimento de rotação da terra.
  • FORÇA CENTRÍFUGA
    • Força que se opõe à força centrípeta, fazendo o ar fluir para fora do centro de curvatura da terra.

  • FORÇA DE ATRITO
    • Vento que flui próximo à superfície da terra sofre influência direta desta superfície, modificando tanto a direção quanto a velocidade.


TIPOS FÍSICOS DE VENTO 

  • VENTO BAROSTRÓFICO
    • Vento que sopra regido somente pela força do gradiente de pressão. 

  • VENTO GEOSTRÓFICO
    • Vento que flui regido pelas forças do gradiente de pressão e Coriólis.
    • Vento que mais se aproxima do real.

  • VENTOS GRADIENTES
    • Ventos que fluem equilibrados pelas forças do Gradiente de Pressão, Coriólis, Centrífuga.
    • Começa a ocorrer a partir do nível do gradiente.

  • VENTO CICLOSTRÓFICO
    • Ocorre nas latitudes equatoriais e tropicais, onde o efeito de coriólis é desprezível. 
    • Vento resultante do equilíbrio entre as forças do gradiente de pressão e força centrífuga Furacões, Ciclones Tropicais. 

  • VENTO DE SUPERFÍCIE
    • Ocorre até 100 m de altura.
    • Resultante do equilíbrio entre as forças do gradiente de pressão, coriólis, centrífuga e de atrito. 


NÍVEL GRADIENTE

Camada de Fricção ou Planetária: camada entre a superfície e o nível gradiente.

Camada de Limite ou Camada Prandtl: Onde ocorrem os ventos de superfície estendendo-se até 100 m de altura

LEIS DE BUYS BALLOT

Se uma pessoa ficar de costa para o vento no hemisfério sul, a área de maior pressão ficará a sua ESQUERDA e a menor pressão á sua DIREITA.

CIRCULAÇÃO DOS VENTOS

Alta Pressão: vento divergente, anticiclônico, anti-horário, NOSE, bom tempo, vento fraco, afundamento.

Baixa Pressão: vento convergente, ciclônico, horário, NESO, mau tempo, vento forte,elevação.

DERIVA
Uma aeronave no hemisfério sul voando de um centro de baixa para um centro de alta pressão, terá vento de esquerda e por conseguinte deriva para a direita. 
Uma aeronave no hemisfério sul voando de um centro de alta para um centro baixa pressão, terá vento de direita e deriva para a esquerda.

DESCRIÇÃO

  • DIREÇÃO: 
    • É aquela de onde o vento está soprando. 
    • Norte verdadeiro.
    • Expresso de 10º em 10º.

  • VELOCIDADE ou INTENSIDADE
    • É a distância percorrida por uma partícula de ar durante a unidade de tempo expressa em Knots (KT).

  • CARÁTER
    • Fluxo contínuo ou descontínuo do vento


- RAJADA
É o pico máximo de velocidade, informada quando a velocidade máxima exceder em 10KT a velocidade média num período inferior a 20s.

NOTA 1: VENTO CALMO = Quando a velocidade estiver abaixo de 01 KT.

NOTA 2: VENTO VARIANDO = Quando a direção variar 60 º graus ou mais, porém menos de 180º e a velocidade do vento for igual ou maior que 3 KT(nós), as duas direções extremas deverão ser informadas com a letra “V” inserida entre as duas direções. Codifica-se VRB seguido das direções extremas.

INSTRUMENTOS

O vento de superfície é usualmente medido nas Torres de Controle e Estações Meteorológicas, por instrumentos denominados Anemômetros.

ISÓBARAS
  • Linha que une pontos de mesma pressão atmosférica.
  • Isóbaras muito próximas identificam ventos intensos.
  • Isóbaras muito distantes entre si identificam vento calmo.


Responda-me
1) Uma observação completa do vento, compõe-se dos seguintes elementos:
a) sentido, velocidade, força        b) direção, força, intensidade
c) sentido, velocidade, direção    d) direção, intensidade, caráter

2) É considerado calmo o vento:
a) sem intensidade        b) sem direção definida
c) com direção variável    d) com intensidade menor do que 5 nós

3) A força de coriólis é uma força aparente desenvolvida pela (o):
a) gravidade terrestre        b) movimento de rotação
c) diferença de pressão    d) movimento de translação

Respostas: 1D; 2A; 3B

CIRCULAÇÃO GERAL
As regiões equatoriais recebem mais energia solar que as regiões polares. Este maior aquecimento do equador provoca uma região de baixa pressão, criando um fluxo de ar na superfície dos polos para o equador e em altitude do equador para os polos.
aixa que separa as circulações gerais dos dois hemisférios. 
Ocorre de 15ºN a 12ºS, mantendo uma média de 6ºN . 
Posiciona-se sempre no verão de cada hemisfério. 
Região de mau tempo.
Mais intensa e mais definida sobre os Oceanos.
Largura média 500Km

CIRCULAÇÃO INFERIOR
No paralelo 30º de cada hemisfério, existem centros de altas pressões estacionários denominados “Cinturões de Anticiclones”
As altas pressões desses paralelos fazem que o vento flua na direção das baixas pressões do equador.

  • PRIMEIRA FAIXA: Compreende as Latitudes Tropicais e é caracterizada por ventos que fluem na direção da ITCZ;
  • VENTOS ALÍSEOS:  Apresentam ventos predominantes de SE, no hemisfério sul.
  • DOLDRUMS: São normalmente calmos e muito fracos com predominância de Este. 
  • CINTURÕES SUBTROPICAIS DE ANTI-CICLONES (LATITUDES DE CAVALOS) : Sobre as latitudes de 20º e 40º de ambos os hemisférios, são ventos estáveis nos centros com ventos calmos ou muito fracos.

  • SEGUNDA FAIXA: Compreende as latitudes temperadas entre 30º e 60º de cada hemisfério. Os ventos predominam de Oeste. 
  • TERCEIRA FAIXA: É caracterizada pelos ventos que fluem dos polos para o equador. Em ambos os hemisférios sofrem o efeito de Coriólis e desviam para a esquerda no hemisfério sul. Predominam de Este.



CIRCULAÇÃO SUPERIOR
A distribuição dos ventos nos níveis superiores, geralmente acima de 20.000 FT. Tem origem nas latitudes equatoriais e tropicais no retorno dos ventos da circulação inferior.
Os ventos da circulação superior apresentam  direção predominante de Oeste devido a força de Coriólis

  • CORRENTE DE JATO
    • É uma estreita corrente de ar de grande velocidade ao redor do globo em formas de ondas.
    • Características:
      • Número: Duas em cada hemisfério;
      • Largura: 400 KM;
      • Velocidade: Mínima de 50KT, mais intensa no outono e inverno;
      • Direção: Oeste em ambos os hemisférios;
      • Ocorrência: Aparece na quebra da tropopausa;
      • Nebulosidade: Cirrus Uncinus, na base da corrente surge Cirrocumulus indicando ;turbulência a ela associada;
      • Turbulência: CAT;


  • Contra-Alíseos: 
    • Constituem o retorno dos Alíseos. 
    • Ocorre entre 5º e 15º de cada hemisfério
    • Predominam de NW no hemisfério Sul


  • Jatos de Este: 
    • Circulações predominantes de Este;
    • Ocorrem acima de 40.000FT;
    • Velocidades entre 50 e 60 KT;
  • Correntes de Berson: 
    • Circunda o globo ao longo do equador;
    • Ocorre acima de 60.000FT;
    • Fluem de Oeste para Este;
    • Velocidades às vezes acima de 100 KT;
  • Ventos Krakatoa: 
    • Fluem de Este para Oeste, acima da tropopausa e acima da corrente de Berson;
    • Velocidades às vezes ultrapassam a 100 KT

  • Vórtice Polares: 
    • Fluxo de ventos superiores a partir dos trópicos para os polos, sob a forma de vórtice muito velozes.
    • Acompanham a rotação da terra, de Oeste para Este.
    • Velocidades ultrapassam às vezes a 200KT


CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
São perturbações regionais, que ocorrem por efeitos orográficos ou geográficos.

  • BRISAS
    • São circulações locais que ocorrem sobre regiões litorâneas, em consequência da diferença de aquecimento entre a terra e a água.
    • Marítima: (do mar para o continente)
      • Ocorre durante o dia;
      • Mais intensa na primavera e verão à tarde;
      • Terra mais aquecida apresenta menor pressão...
    • Brisa Terrestre: (da terra para o mar) 
      • Durante a noite;
      • Mais intensa no outono e inverno.

  • VENTOS DE VALE E MONTANHA
    • Vale: (Sobe durante o dia) 
      • O aquecimento diurno, provocado pela radiação solar no fundo dos vales e suas encostas provoca aquecimento do ar por contato.
    • Montanha: (desce durante a noite), 
      • Resfriamento noturno, radiação terrestre das montanhas e suas encostas provoca o resfriamento por contato.

  • VENTOS ANABÁTICOS E CATABÁTICOS
    • Anabáticos: (sobe durante o dia) 
      • Quando uma encosta alongada é aquecida durante o dia pela radiação solar, o ar em contato com ela se aquece e tende a se elevar ao longo da encosta.
    • Catabáticos: (desce durante a noite) 
      • Quando a encosta resfria por radiação terrestre, o ar em contato com ela se resfria e tende a descer ao desta encosta.


  • MONÇÕES
    • São circulações termais que ocorrem em determinadas regiões do globo provocada pela diferença de temperatura entre o mar e o continente.
    • Verão: (do mar para a terra) nesta estação do ano a temperatura do continente é alta em relação à temperatura da água, criando uma área de baixa pressão no continente.
    • Inverno: (da terra para o mar) Nesta estação a temperatura do continente é baixa em relação à temperatura da água do oceano.


  • EFEITO de FOHEN: 
    • Ventos que sopram perpendicularmente a uma montanha são forçados a subir mecanicamente ao longo da encosta (barlavento). Descem do outro lado (sotavento) e vão se aquecendo se aquecendo constituindo em ventos quentes e secos.

domingo, 3 de maio de 2015

VÍDEOS METEOROLOGIA - ALTURA DAS NUVENS


VÍDEOS


METEOROLOGIA PP/PC



ALTURA DAS NUVENS



Questão: Uma aeronave voa a 800 metros de altura, a temperatura do ar e do ponto de orvalho respectivamente no nível de voo são 20°C e 14°C. Qual a base da nuvem cúmulos: 

a) 750 m b)1550 m c) 1000 m d) 1200 m

Alternativa correta: b)1550 m




sábado, 2 de maio de 2015

VÍDEOS METEOROLOGIA - ALTITUDE VERDADEIRA


VÍDEOS


METEOROLOGIA PP/PC



ALTITUDE VERDADEIRA



Questão: Uma aeronave voando no FL080, com temperatura verdadeira de 6° negativos, estará com altitude verdadeira:

a) igual a altitude densidade
b) maior que a altitude-pressão
c) menor que a altitude-pressão
d) igual a altitude-pressão